Tudo sobre a região do Anhanduizinho
Campo Grande, terça-feira, 19 de dezembro de 2023.
Além de percorrer mais de cinco mil imóveis,os agentes terão ainda eu explicar aos moradores, os perigos do lixo acumulados em casa (Foto: Divulgação)
O trabalho é árduo e pode ser o chamado de “formiguinha”, pois os 30 agentes comunitários de saúde e de combate a endemias que foram devidamente treinados para a missão, iniciaram nessa terça-feira (29), pela manhã a difícil tarefa de combate ao mosquito transmissor da dengue na região do bairro Alves Pereira que é composto por 17 jardins, parques, loteamentos, conjuntos habitacionais, entre outros e onde residem aproximadamente 20 mil pessoas. O mesmo está localizado na região do Anhanduizinho.
O trabalho chamado de força tarefa desenvolvido pelos 30 agentes comunitários de saúde terá a missão de vistoria mais de cinco mil imóveis e terrenos baldios localizados na referida região e para dar apoio e força moral aos agentes, o prefeito Marquinhos Trad e o secretário municipal de Saúde Marcelo Vilela acompanharam o início do trabalho realizado nessa terça-feira pela manhã.
A região onde está localizada a UBSF Alves Pereira foi escolhida para receber a força-tarefa por ter apresentado o maior índice de infestação para o mosquito Aedes aegypti, conforme o mais recente levantamento feito pelo LiRaa divulgado semana passada pela Coordenadoria de Controle de Endemias Vetoriais (CCEV). Através da força tarefa, a meta principal é a de reduzir os índices de infestação e consequentemente os casos das doenças transmitidas pelo mosquito.
Para o prefeito Marquinhos Trad apesar dos esforços do Poder Público na eliminação do mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya, a participação e empenho da população é extremamente importante. “Cada um fazendo a sua parte nós vamos continuar vencendo a batalha contra o mosquito. O Poder Público está se mantendo vigilante, intensificando as ações, mas é preciso a consciência de todos. O mosquito se aproveita do lixo e de água parada. Se eliminarmos os focos, vamos conseguir se manter lixo das doenças”, ponderou.
Conforme a supervisora técnica do CCEV, Josiane Abregos, neste primeiro dia o trabalho irá se estender até 13h e até sexta-feira os agentes devem percorrer 5.078 imóveis dos bairros Colibri, Alves Pereira, Naschiville, Vila Antunes e parcelamentos adjacentes, todos localizados na região do Anhanduizinho.
Cada equipe é composta por oito agentes que dividiram o campo de atuação por quarteirão. Os terrenos baldios também serão vistoriados e os materiais de grande volume recolhidos com o auxilio de dois caminhões enviados pela Secretaria de Infraestrutura e Obras (Sisep) para reforçar os trabalhos.
A coordenadora explica que além de orientar o morador sobre a necessidade dos cuidados para evitar a proliferação do mosquito, será feito o tratamento e remoção dos grandes depósitos e materiais inservíveis, além da identificação e eliminação de focos.
Os imóveis que eventualmente estiverem fechados com ausência momentânea do morador deverão ser visitados em um segundo momento em data ainda a ser definida.
Alto risco
A área da UBSF Alves Pereira foi escolhida para receber esse trabalho, pois é considerada como a mais crítica de infestação com 7.3%, segundo o LiRaa. Em seguida aparecem às áreas da UBS Universitário (6.3%), UBSF Vida Nova (6.1%); Cruzeiro/Autonomista (6%), UBS Dona Neta (5.6%), no Guanandi, também na região do Anhanduizinho, UBSF Cidade Morena (5%), UBS Jockey Clube (4.5%), também na região do Anhanduizinho e Centro Amambai (4.5%). O LiRaa completo está disponível para download no link: http://www.campogrande.ms.gov.br/cgnoticias/downloads/liraa-janeiro-2019/
Dados epidemiológicos
De acordo com os dados epidemiológicos divulgados pela coordenação até o momento foram notificados 1047 casos de dengue, 26 de zika e 32 de chikungunya. Em janeiro do ano passado (2018) foram notificados 374 casos de dengue, 27 de chikungunya e 22 de zika.
0 Comentários
Os comentários estão fechados.